Sobre certa notícia estampada hoje no portal dos marginais quatrocentões do Tietê, temos a dizer o seguinte:
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam em certos veículos de imprensa para solapar o governo democrático e vitorioso do Presidente Lula.
É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político, máquina de assassinatos de reputação e de agressão à inteligência dos cidadãos.
É inaceitável que o Caixa 2 do PSDB tenha convertido certos órgãos de imprensa em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que a Rede Globo, a Folha, o Estadão e a Veja escondam dos noticiários que vemos as conquistas do país em que vivemos, no qual a miséria está sendo eliminada, a prosperidade é visível e a auto-estima do povo resgatada do limbo.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de jornalismo pestilento, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República seja achincalhado nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado.
É aviltante que o governo financie a ação de grupos midiáticos que pregam abertamente um golpe de estado, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas independentes e blogs pés-de-chulé às determinações de um partido político e de seus interesses espúrios.
É repugnante que essa mesma máquina de moer biografias tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a inclusão social e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Judiciário seja tratado como mera extensão do Jardim Botânico, explicitando o intento de enrabar o Presidente. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de, em nome da Democracia, aturar essa corja de golpistas cheirosos.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder o obriguem a ouvir calado tanto desaforo. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de imprensa golpista. Basta de canalhice!
2 comentários:
Blogger A Escola do Coração disse...
Isso tudo que está ocorrendo já era esperado, pois toda ação tem sua reação e toda causa possui o seu efeito. Estamos diante de uma nova e bizarra tentativa engendrada pela "direita", de tentar voltar ao poder absoluto. Em todo o processo político de nosso país, essa é a primeira vez que um governo de "esquerda" governa a nossa nação, a nível nacional. E esse fato deve ser considerado como histórico. Após dois governos megalomaníacos de FHC, muitas pessoas como eu passaram de classe média a pobres, na acepção da palavra, enquanto que muitos ricos se tornaram milionários, às custas de muito sofrimento e de dor da maioria dos Brasileiros. Enquanto que o infeliz chefe da nação ocupava-se em fazer viagens ao exterior para ser homenageado(e subornado), com as condecorações de Doutor Honoris Causa, sem nunca ter contribuído para nada de efetivo, em prol da melhoria de quem quer que seja, em nenhuma parte do planeta, acometida por algum tipo de mazela, E ía-se seguindo e zombava-se do pobre do aposentado e do funcionário público que levou o rótulo de "vagabundo". Como se fosse um "monarca", este infeliz e desequilibrado, chegou a comentar que a idéia de mudar a forma de governo em nosso país lhe soava por demais agradável. E chegou a dizer, por inúmeras vezes que se isso ocorresse, gostaria de permanecer no posto de "imperador", eternamente. O seu perfil psicológico foi traçado, de forma maestral, pelo Jornal do Brasil na época, onde o mesmo foi considerado indivíduo frio, insensível, debochado e portador de uma vaidade exacerbada e patológica. Filho e neto de general. Quem leu algum livro deste pseudo-sociólogo, na época dos anos 70, não o reconheceu quando assumiu o governo de nosso país. Tudo não passava de pura hipocrisia. E após ser cuspido do poder, passou a maior parte do seu tempo pensando em si mesmo, o que resultou na criação de uma fundação que leva o seu nome(Fundação Fernando Henrique). Tendo a mesma as atribuições(segundo o mesmo) de divulgar para o público interessado toda a sua pessoa e obra(e que obra). E o que é mais interessante ainda, é o fato de na composição societária deste suposta instituição, constar dois nomes muito conhecidos no nosso planeta pela fama de neoliberais(capitalistas selvagens): Bill Clinton e Jimmy Carter. Agora, porque disso tudo? Será que as pessoas não podem refletir um pouco sobre isso? O que é José Serra para FHC? E o que é FHC para Bill Clinton e Jimmy Carter? E o que são eles para o nosso país? Pensem e pensem bem!
27 de setembro de 2010 15:17
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