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“Se você não for cuidadoso os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as que estão oprimindo” (Malcolm X – 1925-1965)

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” (Joseph Pulitzer – 1847-1911)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Liberdade linguistica na Net

 

Navegando na net me deparei com uma critica de um leitor a um blog.

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http://www.caixadepandora.xpg.com.br/misterioso-aviao-robotico-esta-no-espaco-a-10-meses/

Concordo que o português deva ser corretamente escrito, mas tenho sentido certa arrogância na abordagem critica que está sendo feita na blogosfera quando alguém erra a escrita, mas o mundo virtual que é composto de todas as tribos imagináveis, com varias fontes de aprendizado e linguagem e temos que levar em conta que o ensino brasileiro de base é deficitário, mas tem conserto em longo prazo.

Temos que ter cuidado ao cobrar a escrita correta e esquecer-se do conteúdo e da intenção que está pessoa esta tendo, rompendo uma barreira enorme para ter coragem de demonstrar os tipos de assuntos que gostam e comentar sobre eles, temos que escrever um português correto, mas dentro da possibilidade de cada um.

Tenho observado que a maneira de escrever na internet é quase igual uma caligrafia uns tem letra boa, outro uns garranchos e todos têm idéias que podem ser expressas abertamente pelo canal fantástico que é a internet, não se pode podar uma intenção com um comentário agressivo (desqualificatório), é importante modificar a abordagem da correção lingüística na NET.

Dito isto o que não significa que os autores de blogs, não saibam escrever o português correto, mas o que entendi na visão deste Galvan foi, se você não sabe escrever o português coloquial correto, como se atreve a querer ter um blog. O mais importante é circular idéias.

Fica minha opinião, para que os próximos erros de português que vocês encontrarão todos os dias nesta maravilhosa Blogosfera sejam tratados com mais paciência.

Abaixo imagens de como achei que o leitor tratou o blogueiro

Aqui imagens de como enxerguei o leitor

 

Denilson Bramusse.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Perplexidade mongol

 

Marcos Coimbra

Vamos imaginar que um cientista político da Mongólia resolvesse fazer uma análise da situação política do Brasil em 2011, país que mal conhecia quando se propôs essa inusitada empreitada. Vamos imaginar que entende o português, pelo menos o suficiente para acompanhar o que a imprensa brasileira publicou sobre o assunto nos últimos meses.

Ao avançar na pesquisa, sua primeira reação seria de perplexidade. De um lado, pela diferença entre o que leu em nossos grandes jornais (e viu no noticiário dos principais -veículos de comunicação de massa) e o que compreendeu dos sentimentos da população, a partir das pesquisas de opinião disponíveis. De outro, pela discrepância entre o que diz a imprensa nativa e a internacional a respeito do Brasil.

A segunda seria de incredulidade. Se o que afirmam os analistas de nossos veículos de informação for verdade, como explicar que o governo tenha aprovação popular tão expressiva e que a avaliação externa seja quase unanimemente positiva? É possível que as fontes que consultam – normalmente vinculadas aos partidos de oposição – sejam as únicas que estão certas. Mas não é provável.

Nosso analista mongol ficaria desconfiado. O Brasil que viu nesses jornais é incoerente com aquele que esperaria, como cientista político, ao tomar conhecimento de alguns fatos básicos sobre o País.

Leia mais:
Mas que império é este?

Só mesmo no Brazil-zil-zil
De bico calado

Temos no poder um partido que venceu três eleições seguidas (cuja lisura não foi questionada por ninguém), em todas apresentando, com a clareza possível nesses casos, uma proposta de governo. E que cumpriu, no fundamental, o que havia prometido: manter algumas coisas, inovar em outras.

Nem Lula nem Dilma inventaram políticas de última hora, sacaram mágicas da algibeira (como havia acontecido há não muito tempo). Não praticaram uma política de terra arrasada para com seus antecessores ou hostilizaram governadores e prefeitos de outros partidos.

Montaram alianças governativas amplas, tentando preservar o núcleo estratégico da administração, mas admitindo que era necessário, nas condições institucionais vigentes, ceder espaço aos aliados. Excessos, quando constatados, foram punidos (às vezes, de forma mais branda que o recomendado). Não foram eles que criaram o modelo.

É um país onde o governo tem ampla maioria no Congresso e a faz funcionar nos momentos decisivos. (Não escaparia ao mongol que, na última votação relevante do ano, no Senado, a respeito da “desvinculação das receitas da União”, a chamada DRU, o governo venceu pelo placar de 52 a 13. Em sua opinião abalizada, isso seria uma legítima “maioria operativa”.)

Estabilidade institucional, democracia em funcionamento, governo bem avaliado, avanços na solução de problemas sociais crônicos, uma das economias mais protegidas da crise internacional (e que continua a crescer apoiada em forças autóctones). Com tudo isso, qual é o “grande problema” do Brasil? Por que é tão difícil às nossas oposições – na política e na mídia – entender a razão de não termos “indignados”?

Podemos olhar o que aconteceu em 2011 de duas maneiras: pensando no que é chamado, em inglês, big picture – procurando identificar as coisas realmente importantes – ou prestando atenção no vaivém do cotidiano. Que também é relevante, mas de maneira diferente.

As “crises no ministério”, as “denúncias de irregularidades”, as “desavenças na base do governo”, os “atrasos nas obras do PAC”, os “aeroportos lotados”, tudo isso existe, é preocupante e exige remédios. Mas não muda o “quadro geral”, a “visão do conjunto”.

Na política (como sabe o mongol), é preciso ganhar eleições. Quem não consegue pode acreditar que as suas são as melhores ideias do mundo, considerar-se o mais preparado, o mais ético, o mais predestinado, mas não conseguirá mostrá-lo (a menos que seja dispensado de vencê-las, chegando ao poder por outras vias).

Para o PT, as perspectivas melhoraram, com o sucesso de Dilma. É claro que é cedo e que apenas o primeiro ano transcorreu. Mas o partido já pode raciocinar com duas opções de candidatura para 2014. Ambas, se tudo permanecer como está, terão chances reais de vitória. A escolha será política e não pragmática.

Enquanto isso, indefinidas sobre o que querem dizer ao País, divididas em correntes inconciliáveis, sem nomes nacionais (fora os desgastados), o cenário não é bom para as oposições.

Ao concluir seu relatório, nosso amigo mongol chegaria à conclusão de que, a tomar por 2011, o quadro geral da política brasileira aponta, objetivamente, para um longo período de hegemonia do “lulopetismo” (para desconsolo de alguns).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MANIPULANDO MOLÉCULAS DE ÁGUA

Uma boa ideia esta apresentada abaixo, se realmente conseguirem o que em teoria e testes preliminares será muito bom, poderemos ter uma fonte de água autosustentável e não poluente.

 

Artista transforma umidade relativa do ar do deserto em reservatórios de água

Ap Verheggen criou uma estrutura em forma de folha chamada SunGlacier, que condensará a umidade relativa do ar no deserto para criar gelo e reservatórios de água. | Imagem: Divulgação / SunGlacier

Construir uma geleira no deserto parece impossível, mas o artista Ap Verheggen, juntamente com especialistas da Cofely Refrigeration, realizaram com sucesso os primeiros testes para provar o contrário.

A disponibilidade de água em países do Oriente Médio é crítica. Para acabar com problemas da falta deste recurso, Verheggen criou uma enorme estrutura em forma de folha chamada SunGlacier, que condensará a umidade relativa do ar no deserto para criar gelo e reservatórios de água.

O design é inspirado em uma folha – quem melhor aproveita a energia solar. A parte superior é coberta com painéis solares com 200 m2 de superfície. A energia conduzida é usada pelos condensadores do lado oposto que resfriarão a umidade relativa do ar presente na região. A umidade do ar vai congelar na superfície, criando gelo.

Verheggen, conhecido por projetos anteriores no Ártico [que atraiu a atenção mundial], em cooperação com a Cofely Refrigeration, especialista em técnica de resfriamento, provou que é possível criar uma geleira em um deserto em uma "simulação climática".

Eles descobriram que é possível criar gelo em condições extremas de calor e seca. Usando a energia solar na forma mais adequada, ele pode até ser feito sem adição de água. Este é um passo importante para realizar o projeto.

Verheggen enfrentou derretimentos das geleiras na Groenlândia no ano passado em seu projeto anterior: Cool(e)motion. Ele questionou se era possível criar uma geleira em outro local.

Para explorar os limites do que é possível, o artista escolheu a seca extrema do deserto. A obra de arte vai retirar o necessário para produzir gelo a partir do ar. O projeto é apoiado pela UNESCO-IHE, o instituto de formação de água da ONU, do qual Ap Verheggen é o embaixador cultural.

“Nós vivemos como peixes no oceano. Só não enxergamos isso”, disse o artista. "A quantidade absoluta de água no ar de um deserto seco não difere muito dos lugares mais verdes. O conceito de umidade relativa do ar é muitas vezes errado."

A empresa de refrigeração, juntamente com Verheggen conduziram testes para provar que com a energia solar podem ser feitas quantidades enormes de gelo. "Sabíamos que era possível em teoria, agora provamos na realidade, em uma câmara climática especialmente concebida".

As condições extremas do deserto são imitadas dentro da câmara. "Os resultados nos convence de que é possível criar lotes de gelo no deserto."

O recente trabalho do artista trata a relação entre as mudanças climáticas e a cultura humana. Segundo ele, "durante o último projeto, cool(e)motion, pudemos mostrar o quão rápido a cultura dos esquimós deverá mudar como resultado das mudanças climáticas. "

Ao mesmo tempo eu quero incentivar as pessoas a permanecerem positivas sobre o nosso futuro e usar a nossa capacidade criativa para encontrar soluções. Este projeto, portanto, é o próximo passo lógico e o fato de que ele funciona é uma grande notícia. O projeto SunGlacier demonstra a conexão dinâmica entre o clima e a cultura e quer ser um símbolo de esperança e de criatividade. "Com o projeto vamos mostrar que as coisas que parecem impossíveis podem ser possíveis, mesmo com a tecnologia existente."

Depois que todos os testes forem concluídos Verheggen começará sua busca por um local. "Estou convencido de que vamos encontrá-lo em breve", disse ele.

Com informações do SunGlacier.

Redação CicloVivo

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PREVISÕES DE FIM DE MUNDO NÃO CONCRETIZADAS EM 2011

Miriam Leitão previu saldo de US$ 3 bi na balança comercial, mas foi 10 vezes maior

Há um ano atrás, em 9 de dezembro de 2010, madame Miriam Leitão previu US$ 3 bilhões de saldo na balança comercial para 2011.
Fechadas as contas deste ano, o valor foi R$ 29,8 bilhões, ou seja, 10 vezes mais do que previu a maior "especialista" em economia da TV Globo.
Vai chutar torto e fora assim, lá onde o vento faz a curva.

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/12/09/impasses-do-bc-348065.asp

É por essas e por outras, que a TV Globo e seu jornalão deveriam assumir de vez o tipo de "jornalismo" que praticam.

Que tal madame Leitão passar a aparecer no "Bom dia, Brasil" com roupa de cigana e com uma bola de cristal na frente? Seria mais realista e daria mais credibilidade.
O William Bonner poderia usar um nariz de pinóquio. Assim todo mundo entenderia o espírito da coisa e ninguém levaria a sério quando ele quisesse dizer que uma bolinha de papel era uma fita crepe gigante de 5kg.
"Bill" Waack poderia narrar no seu idioma oficial (o inglês) e aparecer legendas em português no telejornal.

FONTE: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

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