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“Se você não for cuidadoso os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as que estão oprimindo” (Malcolm X – 1925-1965)

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” (Joseph Pulitzer – 1847-1911)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SERRA E O MEIO AMBIENTE


O ambientalismo e o segundo turno das eleições

Pode-se argumentar que o governo Lula não foi longe como poderia ter ido na área de meio ambiente. Está aí o Blog do Sakamoto, vigilante e crítico, para nos lembrar de tudo o que ainda resta por ser feito. O que é indiscutível é que houve avanços enormes em relação ao governo tucano e que haveria grande retrocesso nesta área com a eleição de José Serra. Na questão do trabalho escravo, por exemplo, na qual o Sakamoto é um dos maiores especialistas brasileiros, há dois dados fundamentais. O governo Lula libertou quase seis vezes mais escravos que o governo FHC. Dilma assinou um compromisso contra o trabalho escravo. Serra, não.

Em setembro de 2009, a insuspeita Folha de São Paulo publicou reportagem de Marta Salomon mostrando que o desmatamento na Amazônia havia sido o menor desde 2004. Dez meses depois, já na Agência Estado, a mesma Marta Salomon, que faz jornalismo investigativo sério sobre o assunto, mostrava mais uma queda no desmatamento.

As conquistas nesse campo são méritos tanto da gestão de Marina Silva como da Carlos Minc, que continuou o trabalho de Marina. Não é segredo para ninguém que houve e há tensões no interior do governo, o que é perfeitamente natural num governo democrático de coalizão. Da mesma forma como há tensões entre o Ministério da Agricultura, mais alinhado com os interesses do agronegócio, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mais pautado pelos interesses dos trabalhadores rurais, também há tensões entre as áreas do governo responsáveis pela implementação de projetos, como a Casa Civil, e o Ministério do Meio Ambiente. Essa pluralidade de perspectivas pode e deve ser defendida. O que não podemos é entregar o Palácio do Planalto a uma coalizão hegemonizada por aqueles denunciados por Carlos Minc.
A coalizão que apoia Dilma Rousseff não está livre de desmatadores, é verdade. Mas a diferença entre a composição total das forças que apoiam Dilma e aquelas que apoiam Serra é abissal. Trata-se de eleger um governo alinhado com um projeto político no qual figuras como Marina Silva e Carlos Minc tiveram papel protagônico ou ceder terreno para que as Kátias Abreu tenham a última palavra sobre as políticas agrícola e ambiental. Em sua esmagadora maioria, os desmatadores estão com Serra. Os ambientalistas, em nome de uma pureza inatingível, não podem se omitir. A opção é eleger Dilma e lutar por espaço dentro de seu governo como fizeram, no governo Lula, Marina Silva e Carlos Minc.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SERRA, MALAS & MENTIRAS

O TUCANO DA MALA-PRETA

SERRA RENEGA PAULO PRETO EM GOIANIA;
O 'MALA-PRETA' FAZ AMEAÇA A SERRA EM SP;
SERRA AJOELHA E REZA EM APARECIDA DO NORTE.

ACOMPANHE:

"Não sei quem é Paulo Preto. Nunca ouvi falar"
(Serra, em Goiania; Terra; 11-10)

"Ele (Serra) me conhece muito bem... Todas as minhas atitudes foram informadas a Serra....Não se larga um líder ferido na estrada.Não cometam esse erro..."
(Paulo Preto, em ameaça velada a Serra, na Folha; 12-10)

"Ele não fez nada disso (NÃO SUMIU COM R$ 4 MILHÕES DO CAIXA 2 DA CAMPANHA)...Ele é totalmente inocente. Eu não pude responder no dia (do debate na Bandeirantes), porque ela (Dilma) aproveitou o final de uma fala e depois entrou outro assunto..."
(Serra, em Aparecida, onde comungou; Globo, 12-10)

Tópicos da vida de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza):

a)Diretor de Engenharia do Dersa, comandou as grandes obras da gestão Serra, como o Rodoanel, orçado em mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão; cabia a Paulo Preto fazer o pagamento às empreiteiras, bem como coordenar as medições das obras

b) foi assessor da Presidência no governo de FHC e um dos responsáveis pelo programa 'Brasil Empreendedor'

c) mantem fortes laços políticos e pessoais com Aloysio Nunes, homem de confiança de Serra

d)emprestou R$ 300 mil a Aloysio Nunes em 2007 para completar a aquisição de um apartamento em Higienópolis

e)sua filha, Priscila de Souza, é advogada de escritório que defende empreiteiras contratadas pelo governo Serra para a construção do Rodoanel...

f)em junho de 2010, Paulo Preto foi preso na loja Guci, em SP, por receptação de bracelete de brilhante roubado da própria loja

g)na atual campanha presidencial, Paulo Preto arrecadou e sumiu com R$ 4 milhões do caixa dois de Serra, segundo a revista "IstoÉ". Passo seguinte, foi demitido do Dersa;

d)está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de propina recebida da Camargo Correa (três parcelas de R$ 416 mil)

(Carta Maior, com informações Terra; Folha; IstoÉ;Globo; 13-10)

sábado, 9 de outubro de 2010

José Serra (PSDB) quer fim do Mercosul e ameaça desmontar legado de Lula

Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar todos os contratos federais durante o governo Lula.

O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país.

O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB) saiu do armário esta semana em Minas Gerais e, durante encontro com empresários prometeu desmontar o legado de Lula. O candidato do conservadorismo nativo afirmou o seguinte:

1) o PAC não existe - 'é uma lista de obras' - logo, não será continuado;

2) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o País;

3) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC;

4) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.

Recuerdos pedagógicos:
1) Serra assumiu o ministério em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;

2) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;

3) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;

4) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da Funasa, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;

5) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela Funasa em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;

6) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.

7) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".

8) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: "A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável".

9) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.

10) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.

11) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue!'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.Informações da Agência CC

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Não troque o certo pelo duvidoso. Para o Brasil continuar avançando, Dilma presidente




- O Brasil é o vencedor na disputa da sede da Copa do Mundo em 2014!

- O Brasil é o primeiro país sul-americano a sediar os jogos olímpicos: Rio’2016!

- O Brasil venceu a dívida do FMI. Hoje são eles que nos devem dinheiro!

- O Brasil de hoje venceu a fome e os índices de pobreza.

- O Brasil de hoje venceu o desafio do aumento do poder aquisitivo do povo brasileiro!

- O Brasil é hoje o maior criador e exportador de carne bovina do mundo!

- O Brasil é hoje o maior criador e exportador de frango do mundo!

- O Brasil é hoje um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo!

- O Brasil é hoje um dos maiores produtores e exportadores de minério do mundo!

- O Brasil é hoje um dos maiores exportadores de automóveis do mundo!

- O Brasil tem o segundo melhor PIB do mundo em 2010, abaixo somente da China!

- O Brasil tem hoje o presidente da República mais homenageado e premiado pelos governos e principais jornais e revistas de todo o mundo!

- Todas as grandes obras alardeadas por Serra em São Paulo tiveram recursos liberados pelo governo federal!

O MESADÃO DO FHC
- A liberação(13.01.99) de US$ 1,600,000,000.00 (Um Bilhão e Seiscentos Milhões de Dólares) para o Banco Marka, do Salvatore Caciolla, o qual foi preso na Europa e deportado para o Brasil onde está encarcerado na PF em Brasília.

SIGILO ABERTO DE MAIS DE 6 MILHÕES DE PESSOAS
- Replicar qualquer insinuação com referência à quebra do sigilo bancário da filha do Serra e demais membros do PSDB com os fatos contidos na reportagem de CartaCapital a cerca da imensa quebra de sigilo promovida pela empresa de Verônica Serra e sua sócia, Verônica Dantas, em 2001, no governo de FHC. Lembrar que a então sócia da filha do Serra e seu irmão Daniel Dantas, foram presos e respondem por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

O MENSALÃO DO DEMO EM BRASILIA
- Os panetones e a corrupção envolvendo o governador e políticos do DEMO, em Brasília, aliados do PSDB, partido do Serra.Enviado pelo leitor Roni - Do site de PHA- Conversa Afiada

Dilma derrotada?


Adorei esta charge pois reflete bem a realidade e não o diz a mídia. 

Serra + PSDB = Retrocesso Social





O PSDB e Serra promoveram no Brasil o maior retrocesso social já visto, principalmente com relação aos aposentados e pensionistas. Pior que agora, aparece o “Santo Serra” falando em aumento no salário mínimo e aumento nas aposentadorias. Oras, mostrem o que ele e o PSDB já fizeram pelos aposentados, ou melhor, para todos, pois todos, um dia, seremos aposentados.

Conheça a verdade dos fatos

- PSDB desvinculou o aumento das aposentadorias ao aumento do salário mínimo. Hoje, vemos pessoas de idade avançada vivendo envergonhadas e indignadas por receberem tão pouco pelos tantos anos de serviços prestados ao país;

- PSDB, através da Lei 9032/95 acabou com o pecúlio que era um valor que aposentados que continuavam a trabalhar poderiam sacar, pois continuavam contribuindo obrigatoriamente para a previdência. Com essa mudança, cometeram o “crime” de criar um artigo de lei que diz: “o aposentado que voltar ou continuar trabalhando não receberá prestação alguma da Previdência” (em resumo, não receberá merda nenhuma);

- PSDB criou o Fator Previdenciário. como se não bastasse humilhar, pisotear e rir da cara dos aposentados, o PSDB criou o tão falado Fator Previdenciário, para que aqueles que ainda não haviam se aposentado, quando o fizessem, ou, pior ainda, quando o fizerem possam sofrer a mesma humilhação
Lembremos que muitos de nós vamos nos aposentar um dia.

- PSDB tem projeto para acabar com 13º. Salário, 1/3 de férias e outras conquistas sociais do trabalhador. Pode até parecer invenção, mas não é. É isso mesmo...retrocesso social.

- PSDB deixou a Lula a maior taxa de desemprego que esse país já viu;

- PSDB deixou a Lula a maior taxa de juros bancários que esse país já viu...nem em épocas de inflação as taxas eram superiores a dois pontos acima da inflação;

- PSDB deixou a Lula a maior dívida interna já vista no país;

- PSDB deixou a Lula a maior dívida externa já vista no país;

- Enquanto o PSDB esteve no governo, o povo sonhava que um dia o salário mínimo seria de U$ 100,00 (dólares), hoje é de U$ 300,00 (dólares) e ninguém reconhece;

Lembremos que o Serra sempre foi ministro de alguma pasta do governo FHC.

Enquanto isso, Lula, com toda sua “incompetência”, fez (e isso ninguém pode negar), o seguinte:

1) Redução da Taxa Selic de 25% ao ano para 14,75% ao ano e que continuará em queda:

2) Redução da Taxa de Inflação de 12,5% em 2002 (IPCA) para 4% nos últimos 12 meses (IPCA);

3) Aumento das exportações de US$ 60 bilhões, em 2002, para US$ 128 bilhões nos últimos 12 meses, crescendo 113%;

4) Maior aumento Real do salário mínimo, de 75% contra uma inflação acumulada de apenas 26%, que tem o maior poder de compra dos últimos 24 anos, segundo o Dieese;

5) Superávit comercial acumulado de US$ 129 bilhões, contra um déficit comercial de US$ 8,7 Bilhões em 8 anos de governo FHC;

6) Redução da Dívida Externa de US$ 210 bilhões, em 2002, para US$ 157 bilhões em 2006;

7) Superávit em transações correntes de US$ 33 bilhões durante o governo Lula, contra um déficit em transações correntes de US$ 186 bilhões durante o governo FHC;

8) O maior número de ações da Polícia Federal de toda sua história, prendendo mais de 3000 pessoas envolvidas em todo o tipo de crime (corrupção, sonegação de impostos, contrabando, tráfico de armas, etc);

9) criação do ProUni, permitindo que mais de 240 mil estudantes carentes possam cursar uma Faculdade;

10) Criação do Bolsa-Família, programa social de transferência de renda fortemente elogiado pelo ONU, FMI e Banco Mundial, entre outros, que o consideram como exemplo a ser seguido por outros países emergentes;

11) Acúmulo de sucessivos lucros recordes pela Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES;

12) criação do programa de crédito consignado, com taxas redudidas, bem inferiores à do mercado, que permitiu que milhões de pessoas pudessem pagar dívidas do cheque especial, cartão de crédito, que cobram juros muito mais elevados;

13) criação do programa de micro-crédito e de inclusão bancária, beneficiando vários milhões correntistas de baixo poder aquisitivo, que antes não tinham acesso à conta corrente;

14) Crescimento econômico acumulado de 7,3% em 2004/2005, resultando num aumento de 5% na renda per capita do país em 2 anos.

15) Redução da Relação Dívida/PIB de 55,5%, em 2002, para 50,3% do PIB em 2006;

16) Aumento da produção industrial em 11% entre 2003/2005;

17) subida do Brasil no ranking das maiores economias do mundo, da 15a. posição em 2002 para a 11a. posição em 2005, com o PIB subindo de US$ 459 bilhões, em 2002, para US$ 795 bilhões em 2005;

18) Queda do Risco-País de 1500 pontos, no final de 2002, para apenas 205 pontos em 2006, chegando ao menor nível da História;

19) Queda da taxa de desemprego de 11,6% em Junho de 2002 para 10,4% em Junho de 2006;

20) Redução de impostos para bens de capital (máquinas e equipamentos), micros e pequenas empresas (reajustando a tabela do Simples em 100%), para negociação de imóveis, materiais de construção civil, computadores pessoais (hardware e software);

21) reajuste da tabela do Imposto de Renda em 18% em 4 anos, contra apenas 17,5% em 8 anos de governo FHC;

22) 6 milhões de pessoas subiram para a classe média, melhorando suas condições de vida;

23) redução da miséria para o menor patamar desde 1992, caindo de 27,26% do total em 2003 para 25,08% do total em 2004.

24) Criação de mais de 4,5 milhões de empregos formais;

25) retomada da indústria naval, que recebeu investimentos de R$ 1,5 bilhão do Governo Federal entre 2003/2005.

26) As reservas internacionais líquidas subiram de US$ 16 bilhões, em 2002, para US$ 69 Bilhões, atualmente;

27) Aumentou a participação do Brasil no total das exportações mundiais, que passou de 0,96%, em 2002, para 1,14% em 2005, pois as exportações brasileiras cresceram muito mais do que as exportações mundiais. Enquanto isso, no governo FHC, as exportações brasileiras perderam espaço nas exportações mundiais, caindo de 1,04% do total, em 1994, para apenas 0,96% do total em 2002, pois as exportações brasileiras cresceram muito menos do que as exportações mundiais.

Enquanto isso, o “pau mandado” do Arnaldo Jabor, anti Lula declarado, fica arrancando seus poucos cabelos vendo a subida da Dilma e a queda do retrógrado PSDB.Por Luiz Baldini - Leitor do blog

terça-feira, 5 de outubro de 2010

COMEÇOU O SEGUNDO TURNO


Estratégia usada no primeiro turno

As 10 chaves da eleição no Brasil




Dilma obteve aproximadamente o mesmo percentual de votos que Lula no primeiro turno das eleições presidenciais de 2002 (46%) e 2006 (47%): quase 47% (46,9%). Em fevereiro deste ano, quando Lula pediu sua proclamação como candidata ao Quarto Congresso do PT, sua intenção de voto era menor que a de Serra e era pouco conhecida pela população. Por isso seu resultado de ontem, é interessante: obteve 47 milhões de votos. Lula seguirá sendo chave na construção da vitória. Não só fará campanha como se ocupará ainda mais do desenho fino da campanha no segundo turno. O artigo é de Martín Granovsky, do Página/12.

Martín Granovsky - Página/12

A maioria das pesquisas dava vitória em primeiro turno para Dilma Rousseff, a candidata do Partido dos Trabalhadores e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não aconteceu. Também essa a era a percepção da maioria dos dirigentes do PT e dos membros do governo, que agora deverão redefinir a estratégia para o segundo turno, no dia 31 de outubro. Outra surpresa foi a votação obtida pela candidata do Partido Verde e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que fez quase 20% dos votos. No entanto, o PT e seus aliados não enfrentam um quadro desesperador. Isso pode ser mostrado por meio dos dez seguintes elementos de análise eleitoral:

1. O Partido dos Trabalhadores conseguiu uma base territorial da qual carecia. A partir de 1° de janeiro de 2011, haverá governadores do PT em Sergipe, Bahia, Rio Grande do Sul e Acre, além do Distrito Federal, Brasília, onde tem altas possibilidades de vencer no segundo turno. Os aliados do PT ganharam, entre outros, os governos do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Rio e Pernambuco (onde nasceu Lula) estão entre os principais Estados do país em população.

2. Em função dessas vitórias, o PT e seus aliados, principalmente o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), terão maioria no Senado. Só o PT, passou de 8 para 16 senadores. A coalizão oficial ampliou o número de sua bancada na Câmara de Deputados, ainda que os cálculos mais finos devam ser feitos após a divulgação dos resultados finais e da recontagem Estado por Estado.

3. O Partido dos Trabalhadores melhorou seus números no Estado de São Paulo, mas não triunfou. José Serra, do PSDB, de centrodireita, ganhou de Dilma em São Paulo por 41 a 37. É um pobre desempenho de Serra que no último debate jactou-se de sua maior experiência em gestão e recordou que foi prefeito da capital do Estado e governador paulista, cargo que deixou este ano para candidatar-se à presidência da República. Nas eleições para governador, por volta da meia noite de ontem, o petista Aloizio Mercadante esteve a ponto de obter o sucesso histórico de passar para o segundo turno, coisa que nunca havia ocorrido. Mas Geraldo Alckmin, candidato de Serra, superou por décimos a casa dos 50%. Serra foi derrotado por Lula nos dois turnos da eleição presidencial de 2002. E Alckmin ocupou o posto de perdedor nos dois turnos de 2006.

4. O PT ganhou o governo em outro Estado importante, o Rio Grande do Sul, com um de seus principais dirigentes nacionais, o ex-ministro Tarso Genro, que terminou com uma impressionante diferença de 30 pontos sobre o segundo colocado (um dirigente do PMDB) e de 36 pontos sobre o terceiro, do PSDB. No RS, Dilma também ganhou de Serra, mas só por seis pontos. Transferir parte dos votos de Tarso Genro para Dilma é um dos desafios nacionais para o segundo turno.

5. O Rio de Janeiro, por sua vez, coloca um problema sério para o PT. Dilma ganhou a eleição no RJ com 43,76%, mas Marina Silva obteve nada menos que 31,52%. Um aliado petista, Sergio Cabral, ganhou no primeiro turno com 66% dos cotos. Também aqui deveria ter funcionado a transferência de votos, que, como em qualquer país do mundo, não é um fenômeno simples ou automático.

6. Minas Gerais segue sendo, dos grandes Estados, o mais resistente ao PT em termos locais, porque ali venceu o PSDB de Serra no primeiro turno. No entanto, Dilma também ganhou ali por uma diferença importante: 47 contra 31 de Serra. Marina Silva fez uma grande votação, chegando a 21,26%.

7. Dilma obteve aproximadamente o mesmo percentual de votos que Lula no primeiro turno das eleições presidenciais de 2002 (46%) e 2006 (47%): quase 47% (46,9%). É verdade que, em boa medida, os votos se devem ao crescimento econômico, à importância internacional do Brasil, à justiça social e ao próprio Lula. Mas Dilma não tem o carisma nem a popularidade de Lula. Em fevereiro deste ano, quando Lula pediu sua proclamação como candidata ao Quarto Congresso do PT, sua intenção de voto era menor que a de Serra e era pouco conhecida pela população. Por isso seu resultado de ontem, é interessante: obteve 47 milhões de votos em eleições livres.

8. Marina Silva fez uma grande eleição, com 19,4% dos votos, e provocou um baque. Nenhuma pesquisa previu esse resultado. É possível que a ex-ministra de Lula deixe seus eleitores livres para votar, com o que uma parte poderia votar em branco (e favorecer, de fato, a Dilma, porque quem está na frente se beneficia do voto em branco ao aumentar o índice dos votos válidos) e outra dividir-se entre Dilma e Serra. Em nenhum lugar do mundo 20 milhões de votos do primeiro turno se movem em bloco no segundo. Se Marina concentrou o voto descontente com o PT, mas que não queria votar em Serra ou em candidatos ainda mais conservadores, se verá no segundo turno quanto há de descontentamento entusiasmado e quanto de temor de regresso de um presidente ligado, como Serra, à estagnação de Fernando Henrique Cardoso.

9. O PSDB retrocedeu notavelmente em governos e também no Senado. Também foi importante o retrocesso de vários dos antigos coronéis (chefes territoriais) que foram derrotados no Nordeste.

10. Lula seguirá sendo chave na construção da vitória. Não só fará campanha como, segundo anunciaram ontem à noite dirigentes do PT, se ocupará ainda mais do desenho fino dos dias que faltam até o segundo turno. Ele tem, pelo menos, cinco desafios: seduzir eleitores de Marina Silva, melhorar os índices do PT no Rio e em São Paulo, reduzir a abstenção no Nordeste (que chegou a cerca de 20%), convencer militantes e eleitores que não ter vencido no primeiro turno está longe de ser uma derrota, porque obviamente foi uma vitória, e reforçar a percepção de que o que foi alcançado socialmente nos últimos oito anos pode ser perdido em um único dia.

Tradução: Katarina Peixoto

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

2º TURNO: DILMA X SERRA - A LUTA CONTINUA COMPANHEIRO

 
O resultado da eleição foi segundo turno. Faltou pouco para liquidar a eleição no primeiro turno, mas faltou.

Agora é completar o que faltou no segundo turno.

Se a maioria do eleitorado quis segundo turno, temos que respeitar a vontade do povo brasileiro, e acabar de fazer o que ficou faltando: esclarecer o que não foi esclarecido.

É hora de desintoxicar o veneno dos boatos mentirosos. Dilma e Lula sempre respeitaram, ouviram, dialogaram e negociaram com movimentos sociais, buscando consensos. Com grupos religiosos, que não deixam de ser uma forma de movimento social da sociedade organizada, também é a mesma coisa. É preciso reunir, dialogar, esclarecer, estabelecer compromissos e acabar com mal entendidos de uma vez por todas.

O segundo turno será um pouco diferente do primeiro. O "bateu, levou", pode ser aplicado, porque não há uma terceira via para correr por fora. Historicamente quando 2 candidatos brigam, muitos eleitores migram para um terceiro que corre por fora. Por isso, quando Dilma estava na frente com folga era interessante evitar a baixaria de Serra, respondendo o mínimo necessário. Quando só tem 2 na disputa, não tem para onde perder votos, e dá para responder melhor, sem perder votos.

De qualquer forma, o maior desafio é pautar a campanha para os temas políticos, com confronto dos dois projetos nacionais e suas diferenças que estão em jogo. Serra, pelo seu modus operandi, vai fugir desses temas que lhe são desfavoráveis.

Vai procurar despolitizar, desconstruir a adversária com infâmias, vai querer transformar a eleição num paredão do BBB (Big Brother Brasil).

Vai usar a imprensa para atacar na desconstrução da imagem de Dilma com difamação pelas bordas, acusando gente do PT ou do governo, soltando seus dossiês para a Folha e para a Veja, arregimentando ex-presidiários, e baixarias do gênero.

A imprensa é a artilharia. A infantaria é a internet, com sua rede de empresas pagas para fazer spam para espalhar boatos sujos, calúnias e difamação. Fizeram isso no primeiro turno. E continuarão fazendo. A campanha de Dilma tem que tratar de monitorar e reagir mais rapidamente do que no primeiro turno, tanto aos ataques da imprensa como pela internet.

A vantagem no segundo turno é que Serra não terá como se esconder, não poderá fazer perguntas pelas costas para Marina ou Plínio, nos debates. Não poderá escapar do confronto frente a frente. Não poderá esconder seu passado do que fez na constituinte, como deputado, como senador, como Ministro de FHC, como prefeito e como governador.

Dilma inicia o segundo turno com mais de 47 milhões de votos (mais do que os 46,6 milhões que Lula teve no 1º turno de 2006, apesar do eleitorado ser menor naquele ano).

Serra teve quase 33 milhões de votos (bem menos do que os 40 milhões que Alckmin teve no primeiro turno, apesar do eleitorado ser maior nesse ano).

Marina conseguiu uma excelente votação, de quase 20 milhões de votos. Bem acima das expectativas. Em termos de votação está de parabéns. Em termos políticos ainda é preciso decifrar o significado dessa vitória, e saber como ela própria vai se posicionar politicamente. De qualquer forma seus votos devem ir para Serra no caso do eleitor anti-Lula, e ir para Dilma no caso do eleitor que gosta de Lula, uma vez que se consiga desfazer os boatos que levaram muita gente a mudar o voto de Dilma para Marina.

AGORA VAMOS CONTINUAR A EVOLUÇÃO DEMOCRATICA BRASILEIRA, FICAR ATENTOS AOS FACTOIDES MIDIATICOS E VOTAR COM AMOR PELO BRASIL.

sábado, 2 de outubro de 2010

Reitores de universidades federais divulgam manifesto: “O Brasil está no rumo certo”

Reitores de universidades federais brasileiras divulgaram um manifesto intitulado “Educação – O Brasil no Rumo Certo”, defendendo o governo Lula como “aquele que mais se investiu em educação pública”. “Foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens”, diz o documento. Veja a íntegra do manifesto:

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO
(Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira)
Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desmentindo os emails falsos - Espalhem





Repasso abaixo uma compilação das mentiras divulgadas pela internet sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. É para espalhar.


Desmascarando os e-mails falsos. Espalhem pela Net

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:






A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

Divulguem este artigo 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Lula o Filho do Brasil é o indicado brasileiro ao Oscar

PITACO MEU
para entrar no jogo de Hollywood, que no ano passado premiou o fraquíssimo Gerra ao Terror, com o claro objetivo de justificar sua permanência no Iraque, em claro prejuízo aos demais filmes concorrentes (aliás indico o filme Zona Verde, que trata também do Iraque mas de outro ponto de vista baseado também em fatos reais), acredito que o filme sobre a trajetória do Lula com certeza chamará atenção da academia e terá muito mais chances de fazer lobby e terá peso nas votações, que como disse acima é de caráter politico aos interesses ianques.
Dos concorrentes assisti a quatro deles e os filmes espiritas são bons e tem um futuro muito bom, mas ainda correm o risco de ser tachado de filme religioso e restringir suas chances( bons filmes).
Sucesso ao filme Lula o Filho do Brasil, que chame atenção para o cinema brasileiro porque temos muitas histórias para contar e nada me surpreenderia se abocanhasse o Oscar, afinal ele é o cara. 

PSDB fará dossiê contra nós, diz membro de comissão do Oscar
reportagem de Dayanne Sousa



Cena de "Lula, o Filho do Brasil" (Foto: Divulgação)
O filme Lula, o Filho do Brasil foi escolhido por unanimidade numa comissão de nove estudiosos para ser o representante brasileiro na disputa pelo prêmio de melhor Filme Estrangeiro do Oscar. O cineasta e professor Jean-Claude Bernardet, membro da comissão, desvenda a escolha em entrevista a Terra Magazine.

- Dizer que seja o tipo de cinema de que eu gosto, não vou dizer isso - confessa.

Ele, porém, justifica que o longa de Fábio Barreto é o que tem mais potencial para chegar à festa americana e que não havia competição.

- Era meio previsível que isso acontecesse. E foi dito que seríamos nós eleitores da Dilma, o que não é verdade. Você pode escrever isso. Não quer dizer que os membros da comissão sejam eleitores da Dilma. Alguns, suponho, sejam. Mas mesmo os que eventualmente não sejam reconheceram a situação.

Bernardet ainda ironiza as críticas pela indicação ao Oscar:
- Estou só esperando a reação do PSDB. Acho que eles vão montar um dossiê... Vão dizer que, sei lá, recebemos por fora uma propina, não é?

Leia a entrevista na íntegra.

Terra Magazine - Por que a escolha de Lula, o Filho do Brasil?
Jean-Claude Bernadet - A comissão se perguntou em função de que critério trabalhar e o critério foi o filme da lista que fosse o mais suscetível de provocar uma reação no exterior. Que fosse suscetível de emplacar no exterior. Nós resolvemos que, finalizadas as indicações e os votos, a comissão consideraria como unânime, embora outras pessoas pudessem gostar de outros filmes. Houve um critério de que estávamos diante de um ato de política cinematográfica, e não de política partidária. Diante da nossa lista, não tínhamos nenhum filme com um grande ator, um grande diretor, uma grande temática. Era meio previsível que isso acontecesse. E foi dito que seríamos nós eleitores da Dilma, o que não é verdade. Você pode escrever isso. Não quer dizer que os membros da comissão sejam eleitores da Dilma. Alguns, suponho, sejam. Mas mesmo os que eventualmente não sejam reconheceram a situação.

Os outros filmes eram fracos?
Um pouco... Tem até alguns filmes que são... Não é que são fracos, tem até alguns que eram bons. Mas qual filme vai chamar atenção sobre o cinema brasileiro? Qual vai atrair uma certa curiosidade? É um ato de política cinematográfica. Não havia muita escolha.

Em entrevistas, a produtora do filme reclamou que pouca gente discutiu a qualidade do filme e só falou dele pensando em política. É um filme de boa qualidade?
É um melodrama e funciona enquanto melodrama. Agora, dizer que seja o tipo de cinema de que eu gosto, não vou dizer isso. Mas é um filme competente, sim. É um filme que faz as pessoas chorarem em certas cenas. É um melodrama e foi feito para isso. Isso não é um pecado. A nossa preocupação foi eventualmente indicar um filme de que pudéssemos gostar mais e isso cair no vazio.

O que é um filme que tem apelo para o Oscar?
É um filme o qual o produtor pode chamar gente, convidar para uma sessão especial. E claro que isso funciona. Pode fazer um coquetel. É claro que isso funciona! Aliás, é feito nessa base. Tem toda uma campanha antes para as indicações. Então a gente se perguntou qual o filme que tinha mais condições para enfrentar essa batalha. Porque é realmente enfrentar uma batalha. É uma gigantesca máquina.


Mas foi pensado se essa notícia, por exemplo, poderia ter impacto a tão poucos dias da eleição?
Não tem influência. Agora, é claro que a crítica vai nos considerar como "intelectuais a reboque do Lula", "do autoritarismo do Lula". Mas a gente perguntou isso também. Não tinha concorrentes. Nem posso dizer que a decisão me agrade, mas dentro de uma situação concreta, acho que é a decisão correta.

Hoje nós já podemos dizer que o cinema brasileiro está mais plural, existem tendências bastante diversas. Se não é essa a tendência que lhe agrada, qual você acha que representa melhor o Brasil atualmente?
Eu não vou responder a essa pergunta porque isso envolveria filmes que estavam inscritos. Uma das coisas que foram ditas é que essas inscrições realmente revelavam uma pluralidade, uma diversidade etc. Eu, pessoalmente, dentro disso, tenho algumas preferências, mas seria incorreto eu dizer isso agora porque isso seria revelar algumas discussões que houve. Agora, eu claramente sou a favor de um cinema bastante radical. Eu acho que o cinema tem, sim, que virar indústria. Não sou contra a Globo Filmes, mas tem filmes pelos quais eu batalho. Eu vou fazer o próximo filme do Kiko Goifman como co-roteirista e como ator. Eu pessoalmente não sou o Lula, você está entendendo?

Tem que ser uma escolha racional, não é?
Pois é.

Muito obrigada, professor. Tem algo mais que o senhor gostaria de acrescentar?
Acho que não. Eu estou só esperando a reação do PSDB. Acho que eles vão montar um dossiê... (risos). Vão dizer que, sei lá, recebemos por fora uma propina, não é? Mas é isso, a gente pensou nisso. Não foi citado o PSDB, mas a decisão considerou a situação em que nós estamos. Então, fomos honestos. Mesmo que pedras vão nos cair sobre a cabeça.

domingo, 26 de setembro de 2010

A CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS


“A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa”. Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF)

.Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.
.
A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.

Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.

Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:

1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.

Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.

2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.

3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o “AI-5 digital”, que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado “pedágio na rede”, que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.

4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.

5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.

6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.

7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.

São Paulo, 22 de agosto de 2010.


Para ler o relatório dos grupos, as moções e a prestação de contas do 1º Encontro Nacional, realizado na capital paulista, vá diretamente ao Viomundo.

MANIFESTO EM DEFESA DO GOLPE


Sobre certa notícia estampada hoje no portal dos marginais quatrocentões do Tietê, temos a dizer o seguinte:
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.

Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam em certos veículos de imprensa para solapar o governo democrático e vitorioso do Presidente Lula.

É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político, máquina de assassinatos de reputação e de agressão à inteligência dos cidadãos.

É inaceitável que o Caixa 2 do PSDB tenha convertido certos órgãos de imprensa em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que a Rede Globo, a Folha, o Estadão e a Veja escondam dos noticiários que vemos as conquistas do país em que vivemos, no qual a miséria está sendo eliminada, a prosperidade é visível e a auto-estima do povo resgatada do limbo.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de jornalismo pestilento, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República seja achincalhado nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado.

É aviltante que o governo financie a ação de grupos midiáticos que pregam abertamente um golpe de estado, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas independentes e blogs pés-de-chulé às determinações de um partido político e de seus interesses espúrios.

É repugnante que essa mesma máquina de moer biografias tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a inclusão social e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Judiciário seja tratado como mera extensão do Jardim Botânico, explicitando o intento de enrabar o Presidente. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de, em nome da Democracia, aturar essa corja de golpistas cheirosos.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder o obriguem a ouvir calado tanto desaforo. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de imprensa golpista. Basta de canalhice!
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