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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Amorim: É mais importante Dilma ir à Argentina do que aos EUA"

 " Revista 'Foregin Policy' inclui Celso Amorim em lista de 'pensadores globais' de 2010"

A lista dos cem "pensadores globais" mais importantes do mundo segundo a prestigiosa revista internacional "Foregin Policy" aponta o ministro brasileiro das Relações Exteriores Celso Amorim como o 6º lugar do seu ranking. A lista completa, que sai na edição de dezembro da publicação, foi divulgada neste domingo (28) no site da revista.Veja a lista completa no site da revista, em inglês

Segundo a "FP", Amorim se esforçou para transformar o Brasil em uma potência internacional sem seguir cegamente o governo dos Estados Unidos nem romper com os americanos como fizeram outros governos de esquerda. A participação dele na negociação com o Irã, diz, "colocou o Brasil no mapa".

"Sob a liderança de Amorim, o Brasil abraçou entusiasticamente a aliança dos BRIC, com Rússia, Índia e China, que ele acha que tem o poder de 'redefinir a governabilidade mundial'".

A revista trouxe ainda uma longa entrevista com o ministro brasileiro.

A lista completa dos pensadores ainda cita a candidata derrotada à Presidência Marina Silva, mencionada em 32º lugar junto a outros líderes de partidos verdes.


 Em entrevista à jornalista Patrícia Campos Mello, publicada neste domingo no jornal O Estado de São Paulo, o ministro das Relações Exteriores faz um balanço de sua gestão, rebate críticas por omissão do País em temas polêmicos e sugere uma definição estratégica mais precisa das relações entre Brasil e China.

O chanceler se prepara para deixar o circuito das grandes questões mundiais e se recolher à ponte aérea entre Brasília, onde vive sua mulher, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde pretende dar aulas quando acabar o governo Lula. Ele não deixou sem respostas as perguntas do jornal conservador, que em geral refletem as críticas da direita neoliberal e tucana ao posicionamento altivo do Itamaraty no relacionamento com as potências imperialistas, a priorização do comércio Sul/Sul, a amizade com Cuba e Irã.

Amorim acha que a maior visibilidade do Brasil no cenário internacional veio para ficar. "Como o Brasil quer ser membro do Conselho de Segurança, não podemos nos omitir dessas (grandes) questões", afirma o chanceler. "Não vamos fazer uma nova política de isolacionismo, só cuidar do nosso. Como dizia o Silveira (Antônio Azeredo da Silveira, chanceler de Ernesto Geisel), o Brasil pode renunciar a tudo, menos à sua grandeza."

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Estadão - O Itamaraty argumenta que é melhor não fazer condenações públicas de violações a direitos humanos para manter o canal de comunicação aberto e influenciar os países dessa maneira. Não dá para fazer as duas coisas ao mesmo tempo, evitando desgastar a imagem da democracia brasileira?
Celso Amorim - Não dá certo fazer as duas coisas. Se você ficar condenando, você se descredencia como interlocutor. Precisamos ter uma atitude que propicie o diálogo e nossa estratégia deu certo.

No caso da francesa Clotilde Reiss (civil francesa que estava presa no Irã, acusada de espionagem, e foi libertada), não há dúvida. As críticas são totalmente injustas. Ontem mesmo o responsável por direitos humanos no Irã disse que o país está revendo a sentença de morte por apedrejamento de Sakineh. Até que ponto isso se deve à pressão internacional e até que ponto aos apelos do presidente Lula e de outras pessoas que tenham diálogo direto com ele, eu não sei, essas coisas são difíceis de medir.

Estadão - O Brasil se alinhar com países que têm histórico antidemocrático não compromete nosso "soft power", poder de influenciar sem recorrer à força bruta?
CA - Eu não acho que o nosso "soft power" tenha sido comprometido ao longo desses anos, nem essa é a opinião de nenhum comentarista internacional. Não somos "soft" em direitos humanos, só não condenamos porque a grande maioria dos países que condenam é de ex-potências coloniais que estão purgando os seus complexos de culpa. E não quer dizer que nós privadamente muitas vezes não falemos. E se eu quisesse posar de amiguinho do Irã ia votar contra, ia dizer que a resolução (da ONU) não tem cabimento. Nós nos abstivemos.

Estadão - Olhando para esses últimos oito anos, o que o senhor teria feito de diferente?
CA- Pode parecer presunçoso, a minha tendência é ver acertos, os historiadores terão visão mais equilibrada. Eu não me arrependo da Alca (negociação que não avançou).

Estadão - O sr. acha que a atribuição de comércio exterior tem de ficar no Itamaraty ou deve ser criado um escritório comercial subordinado à Presidência, como nos EUA?
CA- Pergunte à Fiesp o que eles acham - à Fiesp mesmo, não a ex-diplomatas que estão na Fiesp. Nós temos uma visão de País mais completa, levamos em conta outros fatores que não são aqueles de ganho imediato.

Estadão - Um problema que está ganhando cada vez mais importância é a competição da China. Não deveria haver maior assertividade em relação à China, além de defesa comercial?
CA- Nós estamos com superávit de quase US$ 7 bilhões com a China.

Estadão - Mas o que exportamos são commodities.
CA- Quando chega a hora de defender o interesse do etanol, do açúcar, é muito importante, mas quando está dando certo, aí tudo vira commodities. Dito isso, eu não quero dizer que não tenhamos de ser mais assertivos em relação à China. Esse é um desafio.

Estadão - O Brasil é muito mais enfático ao criticar a política monetária americana, dentro da guerra cambial, do que a desvalorização do iuan. Isso não é ideológico?
CA- A China adotou uma política que nos prejudica, mas a raiz do problema está na política monetária dos EUA, não tenho dúvida sobre isso. Como estou em final de governo, estou de saída, dou minha opinião: se um país quer ser tratado como economia de mercado, não pode ter política cambial que não seja de mercado. Essa política de constante desvalorização nos atinge. Eu acho que o relacionamento com a China será um dos maiores desafios do Brasil daqui para a frente.

Estadão - A China está entrando em áreas de influência nossa, como América do Sul e África. Mas a China segue um modelo de negociação sem impor condições com Zimbábue, por exemplo, país notório por violações.
CA- Vamos competir com nossos méritos, o Brasil transfere conhecimento da maneira que eles não transferem, em agricultura tropical, por exemplo. Não queremos seguir o modelo chinês, em absoluto, não perco uma oportunidade de conversar com meus interlocutores do Zimbábue sobre o que eu acho que eles deveriam fazer, que envolve tratamento adequado da oposição. Mas não somos a favor de isolamento comercial, algo que não dá resultado.

Estadão - Quais são os grandes desafios em política externa do próximo governo?
CA- Precisamos dar uma forma importante ao relacionamento com a China. Não desenvolvemos um conceito pleno de como vai ser nossa relação com a China. Essa é uma autocrítica. Não deu tempo. Precisamos pensar mais profundamente nisso.

Estadão - E com os EUA, em que pé estamos?
CA- Estamos bem. Nossa cooperação no Haiti foi muito boa, há vários países onde cooperamos no etanol.

Estadão - Seria positivo a presidente eleita Dilma Rousseff se encontrar com o presidente americano Barack Obama em Washington antes de sua posse?
CA- Ah, esse conselho eu só dou a ela se ela me pedir. E ela não me pediu. Mas, na minha opinião, indispensável não é. Ela terá tempo de ir depois, receber o Obama aqui depois. É mais importante ela ir à Argentina, porque simboliza as realizações com a América do Sul.

Estadão - Os EUA têm a visão certa do papel do Brasil no mundo?
CA- Há uma visão mais aproximada, apesar de tropeços. Em uma matéria recente, a própria (secretária de Estado) Hillary Clinton falou da necessidade de intensificar as relações com China, Índia e Brasil.

Estadão - Mas, por enquanto, intensificou com a Índia.
CA- A Índia tem para eles um valor estratégico em função da região onde está, ao lado da China e Rússia.

Estadão - Seria esperado, quando o presidente Obama vier pra cá, que ele manifeste apoio à pretensão do Brasil a um assento permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU, como fez com a Índia?
CA- Ah, eu esperaria, se o presidente Obama vier pra cá, depois de ter ido à Índia, seria normal ele dizer a mesma coisa do Brasil.

Estadão - Apesar dos nossos percalços com os EUA nos últimos tempos.
CA- Sim, seria normal. Se o preço para entrar no CS é dizer sim a tudo, pode até não valer a pena.

Estadão - Em Trinidad Tobago em 2009, na Cúpula das Américas, Obama fez um discurso prometendo uma nova política para a América Latina. Ele correspondeu às expectativas de mudança da política americana para a região?
CA- O governo republicano (do presidente George Bush) cometeu muitos erros em relação à América Latina - pôs Cuba no eixo do mal, apoiou o golpe na Venezuela. Mas em outros casos o governo Bush agiu de maneira mais sensata, ouviu o Brasil em muitas coisas. Nós tínhamos uma enorme expectativa com o presidente Obama, mas ele teve de se concentrar em outros problemas, internos e do Oriente Médio. Algumas vezes isso não é mau. A melhor política que os americanos podem ter para a América Latina é a "negligência benigna".

Estadão - O que o sr. pretende fazer quando acabar o governo Lula?
CA- Não tenho nenhum plano muito claro, tenho vários convites vagos, para fazer seminários, cursos, o mais específico é para dar aula na UFRJ. Pretendo fazer isso, vou morar entre Brasília e o Rio, minha mulher mora aqui.

Estadão - O sr. teria gostado de permanecer no governo Dilma?
CA- Dizer não soaria arrogante, dizer sim parece que estou pleiteando alguma coisa. Eu me sinto realizado. Os nomes que ouço falar todos são de pessoas boas.

Estadão - O sr. acha que haverá continuidade na política externa?
CA- Eu não creio que haja mudanças de curso muito importantes, mas desafios novos sempre aparecerão, a China é uma relação que terá de ser pensada.

Estadão - O sr. vê o mesmo tipo de atuação intensa em questões controversas, como Oriente Médio e Irã?
CA- O Brasil é percebido como um interlocutor válido no Oriente Médio, eu recebi pedidos para receber autoridades da Síria, da Autoridade Palestina, de Israel. Independentemente de quem seja o presidente, o Brasil é um país que tem um peso. Essas situações vão se repetir caso a gente queira ou não queira, e a gente não pode fugir delas. Como o Brasil quer ser membro do CS, mesmo não permanente, não podemos nos omitir dessas questões. Não vamos fazer uma nova política de isolacionismo, só cuidando do nosso. Como dizia o Silveira (Antônio Azeredo da Silveira, chanceler de Ernesto Geisel), o Brasil pode renunciar a tudo, menos à sua grandeza.

Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

As 115 frases ditas antes da morte


01 - Corte o fio vermelho, eu tenho certeza!
02 - Pode subir que agüenta mais um...
03 - O que acontece se eu apertar este botão?
04 - Tirar fotos no parque? Agência de modelos? Ah, pode ser...
05 - Não toque em nada!
06 - Esse vai passar perto!
07 - Deixa comigo...
08 - Não puxe o pino!
09 - Vou secar o cabelo aqui na banheira para ganhar tempo.
10 - Você não é homem para fazer isso!
11 - Ahhh! O que não mata, engorda!
12 - Que isso, cara! Eu sou só o encanador...
13 - Vou te denunciar!
14 - Eu vou fazer isso nem que seja a última coisa que eu faça.
15 - Este avião está descendo muito rápido!
16 - Agora só falta um...
17 - Buraco? Que buraco?
18 - Atchim! (dentro do armário)
19 - Vai que dá!
20 - Por aí não, por aqui é bem mais rápido...

Leia o resto clicando abaixo...

Blogueiros “sujos” cara a cara com “O Cara”

Amanhã (quarta-feira, 24/11) o presidente Lula será entrevistado pelos blogueiros Altamiro Borges (Blog do Miro), Altino Machado (Blog do Altino), Cloaca (Cloaca News), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Leandro Fortes (Brasilia Eu Vi), José Augusto (Amigos do Presidente Lula), Pierre Lucena (Acerto de Contas), Renato Rovai (Blog do Rovai), Rodrigo Vianna (Escrevinhador) e Túlio Vianna (Blog do Túlio Vianna).

O evento acontecerá às 9h da manhã da próxima quarta-feira no Palácio do Planalto e será transmitido ao vivo pelo Blog do Planalto, pelos blogs que participarão da primeira entrevista coletiva do presidente Lula à blogosfera e por outros blogs e sites interessados em retransmiti-la. No blog do governo Lula haverá instruções sobre como incorporar a transmissão a outras páginas da web ou como participar via Twitter.

Deixe aqui um comentário com a sua pergunta que este sujo blogueiro entregará todas elas ao presidente da República.

Por fim, como os blogueiros que participarão da coletiva com o presidente Lula só tiveram a confirmação final do evento ontem à tarde, o tempo para divulgação ficou um tanto quanto apertado. Por isso, pede-se aos leitores que difundam o evento na internet, entre amigos e parentes etc. Será uma entrevista diferente de todas as outras que o presidente Lula deu. Portanto, será imperdível.

http://www.blogcidadania.com.br

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ARNALDO JABOR TEM SEU DIA DE "LULA" – APANHA DA FOLHA, DA VEJA, E NÃO SUPORTA A CRÍTICA.

Jabor é um lixo como diretor de cinema, colunista, e ser humano.

Parece que o filme “A suprema felicidade” está se tornando a suprema decepção e inconformidade do seu autor Arnaldo Jabor com a crítica especializada.

A patética pergunta (Quem tem razão? A crítica ou o público?) do subtítulo de seu artigo de hoje em O Globo (Patrulhas ideológicas) dá bem a dimensão da maneira como Jabor reagiu mal à avaliação dos críticos de cinema ao seu trabalho.

Os críticos da “Folha” e da “Veja” disseram que o filme é “sem foco”, “acaba de repente”, e ainda que Jabor não é mais cineasta. Segundo Jabor, picharam, e falaram mal de seu trabalho.

E aí, o vivido Jabor não consegue entender, como um filme que já foi assistido por 180 mil pessoas, e algumas delas lhe enviaram até e-mail elogiando, é tratado assim, na base da “porrada”, como lixo, como se não tivesse nada de bom. Será que esse povo que elogia o filme é um bando de idiotas ? Ou será que a razão está com os minguados críticos, e aí, em palavras minhas, uns três ou quatro que cabem dentro de um fusca ?

E Jabor parte para o ataque aos seus críticos, rotula a eles de patrulheiros ideológicos e os acusa de invejosos, e de exercerem a crítica de forma “desonesta”, por inveja de alguém (dele) que é sucesso, no rádio e nos jornais.......

Jabor desaprendeu de ser vidraça, faz tempo que ele é pedra, e nas suas análises políticas sobre o governo Lula, ele foi sempre cruel, como ativo membro da patrulha da oposição. Jabor esqueceu que ele sempre rotulou de analfabetos, ignorantes, otários, os 97% dos brasileiros que dão ao governo Lula aprovação entre regular e ótimo, Jabor sempre fez parte dos 3% que se acham os “críticos sabidos e inteligentes”, os que cabem dentro do fusca e são os brasileiros que conhecem o que é bom para o Brasil. Jabor nunca reclamou da Folha nem da Veja, quando elas esculacharam Lula, o PT e Dilma Rousseff, aí Jabor gostou, aplaudiu e ajudou a “bater”.

Quando Lula reclamou de que parte da Imprensa só criticava seu governo, sem ver nada de bom nele, Jabor enxergou nisso uma “ameaça a liberdade de expressão e de imprensa”. Jabor, a imprensa e os críticos são livres para achar que seu filma é uma droga, é um direito deles dizer isso, respeite a opinião dos que assistiram e não gostaram.

Quem semeia vento, colhe tempestade. Quem com ódio, preconceito, má vontade, “Folha e Veja” fere, com isso e com muito mais, acabara sendo ferido.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Frases Engraçadas II

"Casamento é igual a caxumba, se não cuidar vai pro saco."

"A mulher mais feliz do mundo é a mulher do Saci, por que se ela leva um pé na bunda quem cai é ele."

"Não seja um alcólatra anônimo, seja um bêbado popular. "

"Se as pessoas que falem mal de mim soubessem o que acho delas, falariam mais ainda!"

"Se as portas da vida se fecharem para você, não fique triste... pule a janela!"

“ Qualquer cogumelo é comestível, mas alguns apenas uma vez!"

"Escola e igual piscina: as professora nadam, os alunos boiam e as notas afundam."

"A feiura esta nos olhos de quem nao bebeu."

"Mulher feia é igual a pantufas, em casa, até que é gostosinha, mas dá uma vergonha de mostrar na rua!"

"Se só Deus salva, então pra que memory card."

"O bom do trabalho em equipe é que se algo der errado sempre se pode culpar alguém."

"Viva cada dia como se fosse o último, um dia você acerta."

"Parente quando vem pra casa e que nem peixe, passou de três dias começa a feder."

"Em um dia a gente perde, no outro ganham da gente."

"Não bebo água... os peixes transam nela!"

"Não almocei pensando em você, não jantei pensando em você, agora não consigo dormir, porque estou com fome!"

"A escola simplesmente é um oceano, onde os professora ficam navegando e os alunos ficao boiando."

"Pra que roupas caras e de marcas se o melhor da vida se faz duro e pelado!"

"Dinheiro e mulher bonita, até hoje só vi na mão dos outros!"

"Quando você sair de casa e um pombo lhe cagar, agradeça a Deus e imagine se fosse uma vaca."

"Pobre quando põe a mão no bolso só tira os cinco dedos."

"Se ruga fosse sinal de velhice, meu saco seria pré-histórico!"

"Amigo é como o Sol, não precisa aparecer todo dia pra provar que existe! "

"Se lhe chamarem de corno não segure a raiva, dê-lhes uma chifrada."

"Nunca xingue o seu vizinho, pois ele pode ser o seu pai."

"Nunca olhe pra trás sem antes virar o pescoço."

"O que é meu, é meu e o que é seu é nosso!"

"Nuvem é igual patrão, quando some o dia fica lindo!"

"Cabelo ruim e igual à bandido, está preso ou está armado."

"O alambique e o meu pastor, pinga não me faltará!"

"Quem com ferro é ferido... Precisa tomar anti-tetânica"

"Entre o sim e o não, opte pelo foda-se!"

"O chifre é como consórcio, quando menos se espera é contemplado."

"O importante não é apenas ganhar, mas também humilhar o adversário!"

"Não há dia melhor do que hoje, para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca!"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Frases Engraçadas


" A primeira amnésia a gente nunca esquece!"

"Se você estiver procurando algo na vida que seja justo, lembre-se do sutiã: oprime os grandes, protege os pequenos e levanta os caídos."

"Trate bem seus filhos, pois eles escolheram o asilo."

"Diga não ao homofobismo, pois quanto mais gays, mais mulher sobra pra mim."

"Diga não para as drogas, mas seja educado, diga "não obrigado".

"Quem vê cara não vê nuca."

"Quando estiver triste, converse com o cimento, pois nessa vida só devemos acreditar naquilo que um dia será concreto."

"Mulher bonita é que nem a música do Zeca Pagodinho, nunca vi, nem comi eu só ouço falar."

"Tinha um pintinnho chamado Relam um dia choveu e Relam piou!"

"De hoje pra trás eu parei de beber."

"Larguei a bebida, só não sei onde."

"Tem dias que você está triste mas ninguém repara sua lágrima. Tem dias que você está feliz mas ninguém repara seu sorriso. Experimente soltar um peido."

"Se o mundo fosse bom, bebê não nascia chorando."

"Pensei em parar de beber, mas sou brasileiro e não desisto nunca!"

"Eu digo não para a bebida, mas ela não me escuta!"

"Em terra de minhoca cega, macarronada é suruba!"

"Todos têm memória fotográfica, só que alguns não têm filme."

"Quando alguém lhe chamar de gordo não ligue, você é maior que tudo isso.

Se você sorri eu do risada com você, se você chora eu choro com você, se você se joga de baixo de um ônibus vou sentir sua falta."

"Os velhos costumam dar conselhos porque já perderam a capacidade de dar maus exemplos."

"Pinto educado é aquele que se levanta para a mulher sentar."

"Que Deus tenha pena de meus inimigos, porque eu não terei."

"Tanto no jogo quanto no sexo, ou você tem um bom parceiro ou tem uma boa mão."

"Se um dia te der vontade de trabalhar, sente-se e espere, que logo passa."

"Dieta da sopa: Deu sopa eu como!"

"A humanidade está perdendo seus maiores gênios... Aristóteles faleceu, Newton bateu as botas, Einstein morreu, e eu não estou passando muito bem hoje."

"Político honesto é igual unicórnio, eu nunca vi, mas deve existir."

"Aquele que não descobriu pelo o que morrer, não é digno de viver."

"Não cobiçais a mulher do próximo, quando o próximo, estiver próximo."

"Se água fosse tão boa como achamos, o peixe era o animal mais cheiroso da Terra."

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer."

"Quando um não quer, dois não brigam, mas um apanha."

"Afogamento é uma coisa que deixa a gente com água na boca."

"É melhor duas abelhas voando do que uma na mão."

"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que por enquanto, ainda não há terra em cima."

"Uma vantagem dos sem-teto é de nunca levar desaforo pra casa."

"O amor é cego, mas o casamento devolve a visão."

"Quando sentir um vazio dentro de você... coma porquê deve ser fome."

"Se você não pode ajudar, atrapalhe, porque o importante é participar! "

"Tudo na vida passa, até a uva passa!"

"Os peitos são iguais a edifícios, quando está crescendo ninguém imagina que um dia aquilo vai desabar."

"Celular é igual a celulite, todo bundão tem."

"O chifre é como consórcio, quando você menos espera é contemplado."

"Se alguém lhe jogar uma pedra, mostre que você é diferente, jogue um tijolo!"

"Eu queria morrer igual ao meu avô, dormindo bem tranquilo... e não gritando desesperadamente, como os 40 passageiros do ônibus que ele dirigia."

"Se a bolacha fosse só de água e sal, o mar então seria um bolachão!"

"Deus dai me paciência para agüentar meu chefe, porque se me der força eu bato nele!"

"Se fazer sexo da trabalho, me fale onde é essa firma que eu trabalho de graça!"

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A NOVA CRISE DO PIG PMDB X PT

Tipica manchete sensacionalista para criar na mente do leitor um clima de conflito entre os aliados do novo governo que ainda nem começou a ser discutido, a manchete não reflete as informações contidas no texto, não existe crise alguma.
por isso chamamos este tipo de imprensa de PIG.
texto extraído do blog do Escrito por Josias de Souza às 06h15

‘O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos’
Fábio Pozzebom/ABr


Líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) explicou como seu partido negociará a participação no governo Dilma Rousseff: “O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos nem ousará faltar um milímetro nos seus deveres. Essa é a síntese do partido”.
Em entrevista ao blog, Henrique Alves se esforçou para jogar água na fervura que aquece as relações do seu partido com o petismo: “Ninguém está apostando em confronto com o PT. Não haverá. Não há a menor hipótese”.
Informou, porém, que o PMDB não abre mão de manter sob Dilma os seis ministérios que obteve na gestão Lula, à qual se incorporou em 2007. A partilha da Esplanada foi aberta na noite passada, em jantar que reuniu o vice-presidente eleito Michel Temer e o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Vai abaixo a entrevista com Henrique Alves:

- Soube que o sr. e Cândido Vaccarezza [candidato do PT à presidência da Câmara] firmaram um armistício. É fato?
Sim. Vamos tirar isso de pauta agora, porque é coisa para se resolver só em fevereiro. Temos uma pauta complicada pela frente: mais de dez medidas provisórias para votar e a formação do governo, que exige entendimento entre os aliados. Esse assunto [o comando da Câmara] pode aguardar um pouco.

- Como será negociada a participação do PMDB no novo governo?
O PMDB não cederá um milímetro nos seus direitos nem ousará faltar um milímetro nos seus deveres. Essa é a síntese do partido.

- Acha possível resolver pacificamente as pendências com o PT?
Ninguém no PMDB está apostando em confronto com o PT. Não haverá. Não há a menor hipótese.

- Definiu-se que PMDB e PT dividirão o comando da Câmara na próxima legislatura. Mas ambos querem ocupar a presidência no primeiro ano. Como resolver?
Na atual legislatura, a maior bancada é a nossa. Tivemos o bom senso de entender que, em nome do melhor relacionamento, era importante fazer uma concessão. E fizemos. No primeiro biênio, foi o Arlindo [Chinaglia]. E, só depois, o Michel [Temer]. Não há razão para mudar esse critério.

- A partir de 2011, o PMDB terá menos deputados que o PT. Isso não enfraquece a sua posição?
Não enfraquece porque, na atual legislatura, o PT era a menor bancada e, por boa vontade do PMDB, ocupou a presidência antes de nós. Foi um gesto que fizemos para conciliar.

- No Senado, o PMDB invoca a condição de dono da maior bancada para reivindicar a presidência, não?
No Senado é diferente. É uma questão regimental, está previsto no regimento que o maior partido tem direito de indicar o presidente. Não dá para envolver o Senado na negociação da Câmara.

- Como obter um consenso na Câmara?
Quem vai ser o primeiro ou o segundo, o tempo dirá. O importante é que PT e PMDB se entendam nesse revezamento. Deu certo no governo Lula e, agora, tem mais razões ainda para dar certo. Não teremos mais o Lula, que matava no peito e resolvia as questões. Tinha crise, dificuldade, derrota, o Lula chamava e resolvia. Dilma vai ter que ser muito mais ajudada pelo conjunto dos partidos. Nós vamos ajudar.

- E quanto aos outros partidos com direito a voto na Câmara?
Num primeiro momento, é preciso construir um entendimento entre os dois maiores partidos, o PMDB e o PT. Isso já será um sinal de maturidade. Num segundo momento, aquele que for escolhido terá de tentar ser o candidato de toda a Câmara, um representante das forças do governo e da oposição, do maior ao menor partido. Até porque, aquele que for o presidente terá o dever de encaminhar reformas importantes, como a política e a tributária. Será necessário o consenso.

- O DEM parece preferir o nome de Vaccarezza ao seu. Alega que o PMDB não pode presidir as duas Casas. Como reverter?
Seria uma incoerência. Há dois, anos o DEM veio conosco, ajudou a eleger o Michel [Temer]. Não questionou que o Senado fosse nosso também. Não creio que será diferente agora.

- Acha que a fricção entre PMDB e PT pode resultar em desavença?
Quem quiser incendiar isso aí [a disputa pelo comando da Câmara] não vai encontrar pólvora. Eu não vou deixar. Temos o dever de nos entender. O PMDB está num novo momento. Não tem esse negócio de brigar por cargos, criar problemas. Temos que ir para o governo [Dilma] ajudando a construir. É diferente do outro [o de Lula], que a gente apoiou e encontrou pronto. Agora, nós somos coresponsáveis.

- Legendas como o PSB reivindicam ministérios comandados pelo PMDB. O da Integração Nacional, por exemplo. O que acha?
Veja bem, o PT tem 15 ministérios, o PMDB tem apenas seis. Fala-se em dispor da Saúde, da Integração... Mas alto lá! O PMDB tem hoje o tamanho que o Lula reconheceu na hora em que apoiamos o governo [em 2007]. Agora, nós ajudamos a construir a vitória [de Dilma]. Tem gente nossa que quer inclusive ampliar a participação.

- Acha que deve ser ampliada?
Não. O PMDB deve ficar do tamanho que está. Para ampliar, seria preciso tomar alguma coisa de alguém. E não queremos tomar nada de ninguém. Vamos ficar com o que temos. Não adianta ficarmos satisfeitos e os outros partidos da coligação ficarem insatisfeitos. Nós temos que ajudar. Não teremos mais o Lula, que resolvia tudo. É hora de construir.

- Inclui o Banco Central de Henrique Meirelles na conta de seus ministérios?
Não. Os nossos ministérios são: Saúde, Integração Nacional, Agricultura, Comunicações, Minas e Energia e Defesa. Lula reconheceu esse tamanho do PMDB na hora que o apoiamos. Agora, nós participamos da vitória. Poderíamos pensar em mais. O PT tem 15 ministérios. Mas não adianta pensarmos em mais. Estamos preocupoados com o conjunto da coligação. Queremos ajudar a presidente Dilma a substituir o Lula, uma tarefa quase impossível. Nós seremos parceiros nisso.

- O PMDB admite trocar seus ministérios por outros?
A questão não é só de quantidade, mas de qualidade. Muitos dos nossos gostariam também de trocar. Há a pasta dos Transportes, a das Cidades... Mas, para mexer, desarruma. Por isso, o PMDB quer apenas preservar os espaços que obteve, ainda que agora o partido tenha ajudado a construir a vitória. Deixa como está. Vamos colaborar. O PMDB é, hoje, um novo partido.

- Como assim?
Alcançamos a maturidade. O partido já errou muito, já apanhou muito. Tinha aquela briga intestina do grupo da Câmara com o do Senado, que nos prejudicou muito. Agora, estamos unidos. Essa união é a nossa força. Hoje, o Michel [Temer] fala por todo o partido. É um avanço extraordinário.

Os perigos da soberba


03/11/2010

Mauro Santayana

Se o homem é a sua circunstância, a circunstância de José Serra é São Paulo. É conhecido o orgulho do grande estado, com desenvolvimento econômico que supera o de numerosos países europeus, sua cultura cosmopolita, e a oportunidade de realização pessoal de muitos dos que procuram ali a sua sorte. Todas essas qualidades do povo de São Paulo distanciam o estado do resto do país. Talvez por isso mesmo, as suas elites, ressalvadas as exceções, não saibam exatamente o que é o Brasil. Para isso, teriam que aceitá-lo. Da Avenida Paulista se vê melhor a City e a Place de la Bourse; seus telefones chamam mais Hong Kong e Shangai do que Aracaju e São Gabriel da Cachoeira. É provável que não seja exatamente assim, mas muitos paulistas dão ao resto do Brasil a impressão de que se sentem incomodados com a companhia dos demais estados.

Ainda agora estamos assistindo a uma dolorosa e inusitada campanha racista na internet, a partir de São Paulo, contra os nordestinos, a propósito da grande vitória de Dilma na região, embora os resultados eleitorais demonstrem que ela teria sido vitoriosa, mesmo que as eleições só ocorressem fora do Nordeste. A campanha ressuscita os fantasmas de 32, ao pregar, criminosamente, o separatismo. Esqueçamos, a fim de não turbar o raciocínio, a verdade de que São Paulo não se fez só: a inteligência, o trabalho e mesmo o capital dos demais brasileiros e dos imigrantes europeus ajudaram a erguer a sua economia.

Como a circunstância de José Serra é a que apontamos, temos a explicação para o desastrado pronunciamento que fez, diante da derrota. Faltou-lhe, naquele momento, a elegância que se espera dos grandes homens. Ele desdenhou o esforço feito – e reconhecido em todo o país – por Aécio, simplesmente ignorando-o. Agora, os mineiros se sentem outra vez afrontados.

Como Jânio, Serra falou em “forças terríveis”, anunciou, com suas metáforas, que continua candidato, falou em trincheiras, afirmou que o povo “não quis que fosse agora” e despediu-se com um “até breve”.

Alguns estão atribuindo a Aécio a derrota de Serra, embora o ex-governador de Minas tenha constrangido grande parte dos mineiros, ao solicitar votos a favor de quem os desdenhara, ao recusar a disputa democrática com Aécio junto às bases do PSDB. Aécio pode ter perdoado a Serra a aleivosia, mas os mineiros, não. E não se esqueça que Dilma nasceu em Belo Horizonte.

Espera-se que, passados os dias mais amargos do malogro eleitoral, José Serra recobrará a serenidade e entenderá que a sua biografia pode encerrar-se, sem nenhum desdouro, mesmo que não chegue à Presidência. Ele prestou assinalados serviços ao país, como líder estudantil, parlamentar e ministro da Saúde, e particularmente a São Paulo, como prefeito e governador, não obstante sua cumplicidade nas privatizações e na abertura do mercado financeiro. Para que volte a candidatar-se, é preciso que se dedique a conhecer realmente o Brasil. Conhecer não é visitar uma cidade ou outra, por algumas horas. É aceitar sua humanidade, ler os seus escritores, assimilar a fantástica sabedoria do povo, enfim, participar de seus sonhos, solidarizar-se e comover-se com seus sofrimentos – enfim, integrar-se em sua realidade.

Terminada a campanha, à vencedora cabe tomar a iniciativa de cicatrizar divergências sem a necessidade de compor interesses rasteiros por baixo de uma retórica elevada. Se São Paulo se orgulha em destacar-se do Brasil pela sua pujança econômica, Minas integra o todo brasileiro com alegria e sem qualquer constrangimento. Minas é o centro-oeste na margem esquerda do São Francisco; é o Nordeste nas duas margens do Jequitinhonha e na fronteira setentrional com a Bahia; é quase atlântica na Zona da Mata e no baixo Rio Doce. O conflito é entre a parcela mais soberba das elites paulistas e o resto do país.
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